Jurassic World: Domínio - Fanservice, acertos, alguns erros e o encerramento de uma era.
A quase 30 anos, em 1993 o mundo enlouquecia com a estreia de Jurassic Park e bom, tudo tem um fim, certo?
Jurassic World: Domínio finalmente chegou aos cinemas, e depois de muitas expectativas criadas, eu posso dizer que tivemos um ótimo encerramento pra essa saga esplendida.
O longa que tem direção de Colin Trevorrow nos apresenta um mundo onde os dinossauros estão vivendo soltos na natureza, convivendo com os seres humanos as vezes pacificamente e bom, em maioria das vezes, nem tão pacificamente assim. Bom como já disse o Dr Ian Malcolm: "a vida encontra um meio."Bom, como um fã apaixonado, eu amei o filme, todo o fanservice apresentado, o retorno de Allan Grant (Sam Neil) Ellie Sattler (Laura Dern) e Iam Malcon (Jeff Goldblum), o tão aguardado retorno do trio original, trilha sonora de arrepiar e emocionar, efeitos visuais impares e é claro, o retorno dos tão amados dinossauros robôs, que já no longa original de Steven Spielberg, foram tão perfeitamente bem usados. Mas é claro, nem tudo são flores e não se pode deixar de notar e pontuar os erros que o longa apresenta.
O filme literalmente tem que lidar novamente com decisões erradas tomadas por humanos ricos e arrogantes o suficiente para novamente cometer os mesmos erros, oque leva a historia novamente ao ponto inicial. O problema é que a partir de um determinado momento desse problema, o roteiro se perde algumas vezes e acaba criando saídas fáceis e convenientes para encontros (como se todos os personagens estivessem em um raio de 100 metros onde eles se esbarram coincidentemente), senhas, alguém no lugar e hora certos e etc.
Jurassic Wolrd: Domínio não é feito apenas de erros, jamais, como vão ver por ai, o longa é um deleite audiovisual para quem gosta de aventura, ação e sequencias bem montadas e emocionantes. Falando nisso, agradeçam a Mark Sanger, vencedor do oscar de melhor montagem na edição de Gravity. Jurassic Wolrd não trabalha a nostalgia apenas com o retorno de personagens e reconstrução de cenas, mas aqui, temos novamente a sensação de "vou ser devorado", oque é incrível, pois gera aquela tensão louca que Jurassic Park nos apresentava a cada minuto, onde por muitas vezes, nos sentíamos arrepiados, coma ideia de estarmos sendo observados por um Velociraptor faminto.
O elenco de Jurassic Wolrd 3 é novamente um dos melhores pontos do longa. Claire (Bryce Dallas Howard) ganha o espectador de vez. Antes, a mulher disposta a nunca sair da risca, hoje é a mais digna de protagonizar a batalha a favor dos dinossauros, arriscando tudo, até mesmo a tomar uns pipocos para fazer oque é certo. Dallas consegue se destacar em meio a tantos outros personagens, cativando novamente o publico juntamente com Isabella Sermon que retorna como a jovem Maisie, e como no longa anterior, mostra ao que veio. No fim, o único que não surpreende, é Chris Pratt, que mantem a linha do casca grossa, agora, tentando ser um pai para Maisie, mas com as mesmas expressões de sempre, sem muito apresentar ou desagradar.
No fim, Jurassic Wolrd: Domínio, consegue mesclar a nostalgia, a paixão pelo universo da saga, e mesmo com erros aqui e ali, ainda assim consegue ser um fim incrível pra algo tão apaixonante, principalmente se você for como quem vos escreve, um completo apaixonado pela franquia.
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