Critica: Thor - Amor e Trovão



Assistimos Thor: Amor e Trovão a convite da dona Waldisney e se você gostou de Ragnarok com certeza vai gostar da sequência que trás toda essa essência de volta, com um Thor ainda brincalhão, mas temperado em sofrimento e piadas regadas em bobice daquele tipo que mais gostamos. 

Dos pontos altos do longa, com certeza precisamos destacar os efeitos visuais, trilha sonora composta pelo  melhor do rock e o humor costumeiro da formula Marvel que aqui, vai sendo  modelada para o estilo de Waititi. E a adaptação desse humor, nos rende ótimos momentos dentro do longa. 

A trama começa rápida e direta ao ponto, explicando a ideia e as motivações de Gorr sem  perder tempo com distrações. De cara encontramos os Guardiões da Galáxia em missão de salvamento (tava com saudade da equipe), e o nosso deus do trovão esbarra no rastro de morte que o vilão vai deixando enquanto esta determinado a por um fim a todos os deuses.

Dentro  da trama vemos que a Poderosa Thor e Gorr são  exatamente seus opostos, um vem pra salvar e o outro pra destuir, cada um com seu ponto e descoberta, e tudo isso se encaixa bem, mesmo que as vezes o roteiro e a direção deem aquela deslizada e uma corrida meio que desnecessária, que acaba por não apresentar algumas coisas que seriam muito importantes para a trama, como Jane recebendo seu chamado para ser a portadora do Mjolnir, transformação, descoberta e etc. 

Christian Bale arrasa, com uma atuação impecável, como já sabíamos que aconteceria. O ator trouxe a essência pesada que #Gorr precisava e ainda deu seu toque próprio (apesar de eu ainda não gostar do visual mais suave dado ao personagem no longa), transformando o vilão naquilo que precisávamos. Uma real ameaça.

Tessa Tompson e Natalie Portman são as deusas maiores de tudo. Tessa se mantém firme como Rei de Asgard e rende cenas impecáveis, deixando o bom humor de lado e sendo a voz potente e séria nos momentos necessários. Mas Natalie Portman é quem brilha e faz tudo. Desde a deusa Ex-machina até a entrega da fraqueza e dor, mesmo que o roteiro e a direção valorizem tão bem como devia a história e o desenvolvimento da personagem.

O longa como um todo pode ser um dos mais legais da fase 4, exagerando nas cores e acrobacias enquanto Guns and Roses toca ao fundo pra ilustrar toda a pegada que o filme assume, sem  medo de ser até bobo as vezes. Porém, se a direção tivesse apostado em se aprofundar um pouco mais no drama com uma pitada de terror leve, apostando em  um vilão mais viceral , tornando o perigo de Gorr algo mais grotesco e forte, mostrando a caça a alguns dos deuses, ou simplesmente ter dado mais tempo aos traumas do deus do trovão, ou simplesmente como dito anteriormente, ou se simplesmente tivessem dado mais tempo as descobertas de Jane Foster, talvez, o longa conseguisse ser o melhor.

No geral, Thor: Amor e Trovão é um ótimo filme e vai te divertir. Eu descreveria como uma ótima comedia romântica entre deuses e heróis, que você facilmente se veria amando em um dia tranquilo com  a familia ou os amigos. 

O  filme chega aos cinemas dia 7 de Julho e tem  duas cenas pós créditos. Uma vai fazer você gritar de emoção (caso entenda importancia da mitoligia na Marvel) e a segunda emocionar. 


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