CRÍTICA - Wakanda y el niño sin amor!




Whassup nerds, tudo bem? Depois da conturbada, polêmica fase 4, a Marvel decidiu fazer um filme sério. E ai? Estão preparados? Senta aí que vamos conversar um pouco… Acho que esse filme não poderia ser diferente do que foi apresentado, dado o falecimento de Chadwick Boseman que interpretou o Rei T’Challa em 4 filmes (Capitão América: Guerra Civil, Pantera Negra, Vingadores; Guerra Infinita e Vingadores: Ultimato), mas o filme, diferente do que muitos imaginavam e eu temia, não foi roubado pela morte de T’Challa. Esse evento foi resolvido nos primeiros 10 minutos de filme o que deixou praticamente duas horas e meia para desenvolvimento da história! Reparem nerds, apesar da morte de T’Challa não ter roubado a atenção do filme, ela é parte crucial do filme, e pra mim, foi algo magnífico que o diretor Ryan Coogler conseguiu fazer. Ele conseguiu equilibrar tudo, ele deu tempo de tela para Shuri, Wakanda, Namor, Talocan entre outras coisas.

O filme fez o que há muito tempo não víamos em filmes da marvel. Efeitos visuais convincentes e um desenvolvimento de história coeso. Wakanda Forever é sobre luto, vingança, liberdade e identidade. Confesso que eu tentava imaginar como se daria o desenvolvimento da história para apresentar Namor, Riri entre outros personagens que aparecem, e tudo foi feito com muita harmonia. O filme também aborda as consequências da abertura de Wakanda, suas tecnologias e seu vibranium para o mundo e como isso trouxe impacto pra todos, não só os wakandanos.

And now, without further ado, vamos falar sobre o enredo do filme. Wakanda Forever se inicia minutos antes da morte de T’Challa, que é bem forte e emotivo e nos deixa bem reflexivos. E após o nosso momento de luto (sim, isso aconteceu comigo, eu tive um luto momentâneo), o filme pula um ano na frente, onde a Rainha Ramonda está na ONU sendo questionada sobre a atuação de Wakanda em algumas ajudas em resoluções que o falecido rei T’Challa tinha se comprometido. Então Ramonda faz um discurso arrasador e coloca as cartas mostrando quem mandava. Falou que apesar do seu luto e ter perdido seu protetor, Wakanda não estava desprotegida e reagiria se fosse necessário. Assim que a rainha terminou o seu discurso, nós já estamos apoiando ela e querendo declarar guerra contra todo mundo… mas falando sério, é um discurso poderoso que até arrepia. É trazido ao nosso conhecimento na sequência a genialidade de Riri Williams, uma jovem de 19 anos, estudante do MIT que deixaria Tony Stark muito orgulhoso e é aquilo né, faltou para a jovem Riri um tio Ben na vida pra falar “com grandes poderes vem grandes responsabilidades…”, e como ela não tinha um apoio desse, o nosso plot é revelado. Ou seja, Riri não está lá para ter um papel qualquer, ela é uma engrenagem fundamental nesse filme, o que nos conecta com nosso conhecido agente Everett Ross e também com outros personagens já conhecidos que não vou dar spoiler!

Com a treta estabelecida entre Wakanda e Talocan, mergulhamos na história de Namor (Entenderam? MERGULHAMOS… hahahahahaha), o que nos traz empatia pelo personagem e para alguns, com certeza, concordarão o menino peixe. Pois o que podemos afirmar é que Kukulkan tem seus motivos para tretar com quem estiver na frente dele. É um personagem com razões tangíveis e aceitáveis, sem aquela vilania sem sentido ou gratuita. Essa ameaça à Wakanda faz a cética Shuri questionar suas tradições crenças, uma vez que seu irmão, o protetor está morto, ela se agarra no que sempre confiou… na tecnologia.

As atuações foram IMPECÁVEIS, sem exageros, com muita emoção,  entrega e eu arrisco a dizer que tanto Angela Bassett como Letitia Wright podem concorrer ao Oscar com atriz principal e atriz co adjuvante. Eu realmente fiquei muito feliz, em ver a Marvel voltando aos filmes impactantes como na fase 3. Trouxe esperança para o futuro da Marvel.


O filme é bom, eu assistiria fácil umas 3 vezes no cinema, mesmo sendo longo. Trilha sonora incrível, VFX bons também, a caracterização ficou incrível… não é um filme sem defeito, mas os defeitos não tiram o brilho dessa obra firme, emocionante e corajoso… sim, o filme é muito corajoso! Vá ver no cinema… e se puder, invista para ver no IMAX… vale muito!


Nota 9,5/10


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