Morre Gloria Maria, um ícone do jornalismo brasileiro
Glória foi diagnosticada com câncer no pulmão em 2019 mais graças aos tratamentos conseguiu se curar, mas esse ano, infelizmente a jornalista sofreu uma metástase cerebral, que mesmo com todos os novos tratamentos, a doença não retrocedeu.
Gloria Maria foi pioneira em seu trabalho. Foi a primeira mulher a entrar ao vivo e a cores no Jornal Nacional, entregou matérias em mais de cem países e foi responsável por momentos históricos no jornalismo brasileiro.
Glória foi a única repórter brasileira a qual Michael Jackson deu entrevista e ainda deu um beijinho durante a entrevista.
Nossos mais sinceros sentimentos a família, amigos e fãs.
Glória conciliava seus estudos na PUC do Rio de Janeiro com o trabalho de telefonista na embratel, e foi pelada por uma amiga pela primeira vez para ser radioescuta da Globo do Rio, e como na época não havia internet, para ficar informada do que acontecia na cidade, Glória ficava escutando a frequência do rádio da policia e ainda ligava para os batalhões para poder ter a matéria em primeira mão sobre tais acontecimentos.
A estreia como repórter foi em 1971, na cobertura do desabamento do Elevado Paulo de Frontin, no Rio de Janeiro. “Quem me ensinou tudo, a segurar o microfone, a falar, foi o Orlando Moreira, o primeiro repórter cinematográfico com quem trabalhei”.
Na Globo, a jornalista apresentou o RJTV, Bom Dia Rio, Jornal Nacional, passou nove anos apresentando o Fantástico, foi a primeira mulher a entrar ao vivo no jornal Nacional e deu a volta ao mundo com o Globo Repórter, completando mais de 15 passaportes.
Glória Maria foi um ícone do jornalismo brasileiro, um nome que jamais será esquecido, que elevou o patamar de entrevistas, foi inspiração para muitas mulheres que amam o jornalismo, e foi um dos maiores nomes do jornalismo no mundo.
Nossos mais sinceros sentimentos a família, amigos e fãs.
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