CRÍTICA: The Flash. Um filme bom mas nem tanto
O que dizer desse filme que mal conheço e considero pacas... nossa, muita coisa para falar. De cara, já posso dizer quem é o maior vilão do filme. Não foi o Flash Reverso, o Grodd, o Capitão Bumerangue ou qualquer outro super vilão de Central City. Definitivamente, o maior vilão do filme Flash foi a MALDITA EXPECTATIVA. O filme não é ruim, pelo contrário, é bom. Mas pelo que afirmavam, a obra seria a quintessência do DCEU e traria dignidade ao universo criado por Snyder. Porém, diferente de todos os rumores, foi apenas um filme bom, com efeitos visuais terrivelmente ruins. Para você ter noção, NENHUMA cena do filme é melhor do que a cena em que o Flash volta no tempo no Snydercut... é claro que o filme mostra coisas legais que todo fã sempre teve curiosidade de ver, mas nada relevante. Enfim, vamos falar do filme.
O filme começa mostrando como Barry lida com sua vida dupla, como cidadão comum e super-herói, e nos mostra uma pequena parte do tamanho do seu poder. Já de início, temos uma sequência alucinante de cenas de ação. Após isso, o filme nos apresenta o lado forense de Barry e o drama com a situação de seu pai, que é acusado pela morte de sua mãe. A partir desse momento, temos o ponto de partida para o desenrolar da trama, onde Barry é tomado por uma tristeza profunda. Ele corre sem rumo e descobre o poder de voltar no tempo, o que o coloca em um grande dilema. Bruce (Ben Affleck) o aconselha a não voltar no tempo, mas mesmo assim ele volta.
Quando ele volta no tempo, ele altera os eventos que resultaram na morte de sua mãe e tudo muda. O mundo não é mais o mesmo, e como acontece em Flashpoint, ele precisa da ajuda do Batman. Nesse mundo, somos apresentados a um novo Bruce Wayne, onde o Batfleck não existe e o Batman de Tim Burton (Michael Keaton) é o Batman dessa realidade. Nessa realidade, também não temos Kal-El, em vez disso, Kara-El caiu na Terra e ela foi mantida prisioneira. E como temos uma realidade sem Kal-El, quem impedirá os eventos de "Homem de Aço"? Onde o General Zod está na Terra querendo transformá-la na nova Krypton. Com isso, Barry (da realidade canônica) convence Bruce dessa realidade a resgatar Kal-El, pois até o momento, ele achava que tinha sido ele quem chegou à Terra. E após descobrir que Kara foi quem chegou à Terra, eles tentam fazer uma força-tarefa contra Zod. E essa força-tarefa resulta no último ato do filme, onde acontecem coisas que revelam o vilão mais perigoso para o multiverso e obrigam Barry a aceitar seu destino e aprender a lidar com seus desafios
O filme é bom. Se não tivesse sido bombardeado com altas expectativas, sairia ileso e com certeza estaria no TOP 3 do DCEU. No entanto, foi traído pelo peso que colocaram em cima dele e por um CGI digno de Playstation 3. Eu sei que minhas críticas podem parecer pesadas, mas acredite, a melhor coisa que você pode fazer antes de assistir Flash é baixar suas expectativas e tratá-lo como um filme que não tem a responsabilidade de ser o melhor filme do DCEU ou até mesmo um encerramento com chave de ouro para esse universo, pois ele não é nada disso.
Nota: 7.0/10.0 (Minha nota não se baseia apenas no filme, mas também em todo o hype criado em torno dele. Se fosse só o filme, seria 9.5/10.0).
Crítica por João Marcos Knupp
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